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Infortel participa de artigo do Prof. Tarso Kirst publicado no Journal of Separation Science


O intuito de uma técnica baseada em eletroforese é o de separar os diferentes compostosem uma mistura possibilitando que eles sejam detectados individualmente, para assim se saber o que formava aquela mistura.


Na Eletroforese Capilar (EC) a separação é conduzida em tubos de vidro com

dimensões de 15 a 100 μm de diâmetro interno, semelhante ao tamanho de um fio de

cabelo, e 50 a 100 cm de comprimento, preenchidos com um eletrólito condutor, e

submetidos à ação de um campo elétrico.

Diferentes compostos irão interagir de maneira diferente com este campo elétrico. Alguns

praticamente não notam a presença do campo e pouco se movem, já outros podem interagir

bastante com o campo, sendo assim “arrastados” até uma das pontas do capilar.

O trabalho do Prof. Tarso Kirst propõe um novo sistema para realizar a EC, ao invés de

realizá-la em um capilar reto, como é feito tradicionalmente, ele utiliza um capilar circular

(toroidal).

Para fabricar este capilar toroidal, partiu-se de um capilar reto e foram fundidas suas duas

pontas juntas. Este processo foi realizado com uma Máquina de Fusão de Fibras Ópticas

cedida pela Infortel Telecom. Esta técnica foi a escolhida por trabalhar com fusões a arco

de plasma, uma tecnologia madura e amplamente utilizada no ramo das telecomunicações.

O estudo teórico e a montagem de alguns protótipos feitos pelo Prof. Tarso mostram que

esta técnica de eletroforese em um capilar toroidal realmente ultrapassa o limite das

técnicas já estabelecidas. Permitindo, pela primeira vez, o estudo de muitos analitos que

não possuíam nenhum método de análise anteriormente.

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